A electricidade de origem renovável representou 39,7 por cento dos consumos nacionais em 2007, superando a meta europeia de 39 por cento para 2010, revelou ontem a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).
Este valor deveu-se “à crescente importância que a electricidade renovável independente tem vindo a ter, ultrapassando os 13 por cento em 2007”.
Segundo o comunicado da APREN, o país vai depender cada vez menos das grandes centrais hídricas, face ao crescimento de outras fontes, como a energia eólica. O ano que passou foi, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, muito seco.
Com a produção de electricidade de origem renovável evitou-se a emissão para a atmosfera de 9,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono, um dos gases com efeito de estufa.
“Estaremos no bom caminho, aumentando a nossa sustentabilidade ambiental e a independência energética do país, desde que as políticas para o sector – designadamente as tarifárias ou procedimentos no licenciamento – não venham a comprometer o actual ritmo de investimento”, considera a APREN.