Calor subterrâneo pode se tornar energia alternativa

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Uma empresa suíça e outra australiana estão competindo entre si para ser a primeira a desenvolver uma forma comercial de aproveitamento da energia geotermal. Esse tipo de energia, além de limpa, está disponível em vários locais do mundo e a oferta é milhares de vezes maior do que a demanda atual.
Uma das empresas é a Geopower Basel, sediada na cidade de Basiléia, na Suíça. A outra, a Geodynamics Limited, é baseada em Queensland, na Austrália, mas as perfurações para pesquisa e produção de energia ocorrem na cidade de Innamincka.

Segundo o site de notícias Canoe Cnews, o esforço australiano deverá render uma produção inicial de 40 megawatts de eletricidade já em 2010. Devido a um tremor de terra provocado pelas escavações, os planos suíços foram postergados de 2009 para 2012, quando se espera gerar energia suficiente para dez mil residências.

O conceito é bastante simples. O núcleo da Terra, composto de rochas incandescentes, é extremamente quente. Esse calor pode ser utilizado para transformar água em vapor que, por sua vez, pode ser empregado para mover turbinas para produzir eletricidade. Além de ser barata e renovável, a energia geotermal tem outra vantagem em relação às outras opções de energias alternativas, como a eólica e a solar: os geradores operam ininterruptamente.

A idéia não é nova e nem prerrogativa dos países ricos. Em 2005, a BBC News publicou uma matéria sobre o Kenya, um país africano bastante pobre que está sobre uma das regiões com maior potencial geotérmico do mundo. Mas um dos países mais agraciados com potencial energético geotérmico são os riquíssimos Estados Unidos.

Segundo um estudo do MIT publicado pela agência de notícias CNet aproximadamente 40% de todo o vasto território americano possui condições para a geração de energia geotermal. Se todo esse potencial fosse usado, as usinas geotérmicas produziriam 56 mil vezes mais energia do que os americanos gastam atualmente, com impacto ao meio ambiente próximo a zero.

Um investimento de US$ 800 milhões – baixo, para os padrões americanos – poderia levar à produção de 100 gigawats de energia elétrica até 2050, o equivalente à soma da produção de todas as 104 usinas nucleares em operação nos Estados Unidos. Em termos mundiais, se todo o potencial da Terra fosse usado, a produção de energia seria 250 mil vezes maior do que a demanda.

O site suíço de notícias sncweb.ch, possui um diagrama do processo, bem como um texto explicativo em português. Pode-se acessá-lo pelo link dtmurl.com/bd9.

Maracaju News (Brasil)

Um comentário

  1. Poderiam aproveitar o calor de lagos onde estão os vulcões, eu sei que a agua no fundo desses pode chegar a 25o graus Centigratos, e estão a mais de 350 metros de profundidade( na agua) e que existe dioxido de carbono que não pode ser pertubado, com risco de uma expanção, mas temos de arriscar porque a qualquer momento isto pode acontecer acidentalmente(queda de meteoro, etc…), mas com cuidado podemos retirar o dióxido por meio de tubos primeiramente e trransforma-lo em combustível e depois aproveitar a energia enorme dessasbocas de vulcao, existe um nos EUA que se trata de um super vulcão a ponto de explodir, talves se pudessemos refrigera-lo isso não aconteceria.

  2. Aqui é Thiago Lopes do Brasil estou escrevendo essa mensagem porque dois cientistas inventaram energia alternativa através do “ar” eu to com essa inversão no meu estabelecimento e a energia esta vindo 90% mas barato to interessado a vender essa invenção para os interessados qual quer duvidar entrar em contato nesse e-mail thiago_glopes@hotmail.com.
    Não é brincadeira.

  3. como e possivel fazer a canalização pelo interior da terra??
    a unica coisa que podemos fazer e aproveitar a energia dos volcoes ativos perto da superficie!!!

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