Biomassa: DGE acredita na aposta mas admite problemas na recolha

O director-geral de Energia, Miguel Barreto, considera que as 15 centrais de biomassa atribuídas por concurso o ano passado têm condições de viabilidade, mas diz que falta logística no país para recolher a biomassa florestal.

«O dimensionamento das centrais foi feito tendo em conta o potencial [de biomassa florestal] existente em Portugal, em articulação com a Direcção de Recursos Florestais», afirmou em declarações à Lusa.

Miguel Barreto admitiu que não existe ainda «extracção suficiente» de biomassa para as necessidades das centrais, mas considerou que a biomassa existe, faltando «logística florestal para a ir recolher nas zonas onde o risco de incêndio é maior».

«A biomassa não está disponível porque não existe logística, não existem empresas, nem soluções para a extrair», afirmou.

O director-geral de Energia espera, contudo, que a entrada em funcionamento das 15 centrais atribuídas, num total de 100 megawatts (MW), venha a dinamizar as soluções logísticas para a sua recolha.

O responsável acredita que as 15 centrais são viáveis e que o «concurso tentou criar o máximo de garantias» nesse sentido, ao exigir a apresentação de «um estudo potencial de recurso florestais».

A central é adjudicada à entidade que tiver mais contratos de fornecimento de recursos e há propostas que chegam a ter 900 contratos de fornecimento florestal para quase 70% das necessidades», explicou.

O problema, no entanto, parece residir no preço pago pelas centrais aos produtores florestais e á tarifa fixada para a energia eléctrica produzida a partir de biomassa, já que se tem assistido nos últimos tempos à exportação de milhares de toneladas de biomassa para outros países europeus que pagam melhor.

Miguel Barreto admite que os «modelos de apoio a este tipo de energia existente nos vários países europeus, pode criar algum fluxo num sentido ou noutro».

O jornal «Expresso» noticiava recentemente que milhares de toneladas de resíduos florestais estavam a sair do país, nomeadamente rumo a Itália, porque os fornecedores recebem 40 euros por tonelada, face aos 25 euros pagos pelas centrais em Portugal.

Simultaneamente, a tarifa paga em Portugal por megawatt/hora (MWh) para energia a partir de biomassa ronda os 100 a 105 euros, enquanto que noutros países, como a Alemanha, atinge os 170 euros por MWh.

A tarifa fixada é um dos problemas apontados para o baixo custo pago pela tonelada de biomassa florestal, que por sua vez não incentiva a recolha já que se estima que a limpeza de um hectare de mata e floresta custe cerca de 500 euros.

Produtores florestais, reunidos em Outubro na conferência «Da Biomassa à Energia», realizada em Castelo Branco, já tinham alertado para a facto do preço pago pela matéria-prima poder inviabilizar economicamente as 15 centrais de biomassa.

A opinião generalizada foi a de que 25 euros por tonelada de biomassa, pagos à porta da fábrica, são insuficientes para compensar os custos de exploração e transporte da matéria-prima.

Alguns produtores defenderam que apenas um preço entre os 37 e os 40 euros por tonelada será suficiente para viabilizar o fornecimento de biomassa às centrais.

Os objectivos do Governo ultrapassam, no entanto, em muito, as 15 centrais com uma potência instalada de 100.

Até 2010, o Governo quer criar uma rede descentralizada de centrais de biomassa, com potência total de 250 megawatts (MW), num investimento que pode ascender a 500 milhões de euros e criar entre 500 a 1000 postos de trabalho.

Dinheiro Digital

Um comentário

  1. —– Original Message —–
    From: Domenico Schietti
    To: carabinieri@carabinieri.it ; urp.mi@poliziadistato.it
    Sent: Saturday, November 24, 2007 10:15 PM
    Subject: OGGETTO: DENUNCIA SETTA DEGLI INGEGNERI SCIENTISTI

    PRODUZIONE ENERGIA ELETTRICA IMPIANTI RISCALDAMENTO

    CARISSIMI

    Io in questo momento ho una stufa a legna ecologica piccolina da circa 5-7 kwh.

    Tenendola accesa circa 8 ore al giorno, potrei sfruttare il calore non solo per scaldare l’appartamento, ma anche per produrre energia elettrica.

    Sono circa 10 € al giorno di corrente elettrica che spreco inutilmente.

    Butto via circa 300€ al mese di energia elettrica che potrei facilmente produrre con una Serpentina a Biomassa.

    Su grandi impianti consiglio il Motore Camera, però è la stessa cosa, è il concetto che conta, la mia stufetta a legna o la vostra caldaia a metano, può scaldare gli appartamenti, produrre acqua calda, rigenerare acqua, e produrre energia elettrica.

    Se la caldaia della vostra caserma fosse da 30 kwh, sarebbero circa 2000 € al mese che buttate via regalandoli ai nemici dell’umanità.

    Complessivamente in Italia applicando una turbina alle caldaie si raddoppierebbe la produzione di energia elettrica senza consumare un solo kg di metano in più

    PER LA MILIONESIMA VOLTA VI COMUNICO ANCHE CHE HO INVENTATO UN METODO PER FARE ACQUA POTABILE CON LA SERPENTINA AL PREZZO DI 0,002 AL LITRO ANCHE IN MEZZO AL DESERTO DEL SAHARA

    Non posso frequentare da anni i miei amici, devo vivere in povertà assoluta in semiclandestinità, mi hanno usurpato decine di mie idee vendendo centinaia di milioni di prodotti derivati dalle mie idee.

    Il mondo è dominato da alcune gang che fanno il bello e il cattivo tempo su scala globale.

    Vi ricordo anche che ormai da anni ho confutato la legge di Boyle – Mariotte dimostrando che tutto quello che viene insegnato nelle scuole e nelle università scientifiche è falso e quindi che la setta degli ingegneri scientisti manipola la verità per ottenere decine di miliardi di euro di finanziamenti pubblici.

    Vi prego di intervenire, di iniziare le perquisizioni nelle università, nelle sedi dei media, e di diffondere la notizia che non esiste nessun problema energetico, ma che si tratta di un complotto globale.

    Domenico Schietti

  2. Bom post.

    Veja o blog: http://aquecimentosalamandras.blogspot.com/

    Os pellets como fonte de biomassa.

Deixe um comentário