Samso é a primeira ilha auto-sustentável

A ilha dinamarquesa de Samso tornou-se a primeira a ter toda a energia que gasta produzida localmente e com recurso a fontes exclusivamente renováveis.

O objectivo traçado pelo Governo de Copenhaga em 2007 foi atingido pouco mais de uma década depois. Enquanto toda a Europa se preocupa com a questão energética, a ilha de Samso tornou-se a primeira região europeia auto-suficiente no que respeita à energia.

Através de impostos locais e investimentos individuais num país que já é dos mais saudáveis da União Europeia, Samso aproveitou ao máximo os ventos que sopram na região e é agora um exemplo.

“Costumo usar o exemplo de Samso como uma forma ambiciosa de lidar com os desafios energéticos do nosso país [EUA], no que respeita a perder a dependência dos combustíveis fósseis”, explica Randy Udall, um conhecido activista das energias sustentáveis.

Sedeado no Colorado, Udall importa ideias vindas de todo o mundo para a auto-suficiência energética.

O sucesso de Samsom explica-se com as cerca de 4 mil turbinas instaladas nos prados verdes e em pleno Mar do Norte, ao longo da costa, e com o uso de painéis solares e biocombustíveis que garantem o aquecimento de 70% das casas.

Samson consegue produzir mais energia eléctrica do que a que consome e ainda vende o excedente para a Dinamarca continental.

Rádio Renascença

Um comentário

  1. Luis Bento

    Caro Vasco,
    Em Portugal que tipo de incentivos fiscais existem para quem pretenda optar por energia fotovoltaica? Especificando um pouco mais e como exemplo apenas: empresa “x” já existente tem, por exemplo, um enorme parque de estacionamento e equaciona a hipótese de optar por cobertura dos veículos formados por paineis fotovoltaicos, gerando energia para ela própria (empresa “x”) e, teoricamente, vendendo o excedente à rede pública EDP. Que tipo de incentivo fiscal -ou outro- terá a tal empresa “x” em optar por renováveis? E qual será o valor pago por ‘injectar’ energia limpa na rede pública? Obrigado e um abraço. LB

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